sábado, 27 de agosto de 2011

VÍTIMAS DOS PMs DO “ESTREBUCHA” ERAM LADRÕES, E DAÍ ?



O jornal Folha de São Paulo identificou e localizou uma das vítimas do “estrebucha” da PM de São Paulo gravado em vídeo.

O borracheiro Diego Arruda Ramos, 20, é o que aparece ferido no vídeo gravado por PMS, e afirmou ao jornal, segundo matéria, que “foi humilhado por cerca de 40 minutos” após ser atingido por seis tiros. "Alguns dos policiais pisaram na minha cara.

Diego Ramos seria o rapaz que aparece nas imagens ao lado do tio Tiago Silva de Oliveira (O homem que agoniza, enquanto PMS o ofendem e agridem) . A dupla havia assaltado uma metalúrgica e na fuga, foram baleados.

Atingido por um tiro na cabeça, Tiago Oliveira morreu depois de três dias de internado e Diego Ramos, que levou seis tiros, após um mês internado, está em casa e revela medo de ser executado.

Os Dez PMS envolvidos na ocorrência estão detidos.

É legítimo o emprego da força por parte da autoridade policial, quando isso se faz necessário, para deter uma ação criminosa, e, principalmente revidar a um ataque. O policial deve, porém, saber que, existe entre ele e o bandido uma diferença enorme. Ao policial sempre se impõe o agir dentro da Lei, pois, é isso que lhe confere autoridade e moral. Não cabe a polícia, ficar tripudiando de baleados, mesmo criminosos, nem julgar, ou executar punições.

A atitude desses policiais paulistas é uma vergonhosa demonstração do nível de contaminação a que a polícia está submetida, infectada pelo vírus do descontrole e da violência, que levam os seus integrantes a praticarem por vezes atos mais condenáveis do que o dos próprios criminosos.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A POLÍCIA QUE ENVERGONHA - "ESTREBUCHA" - VÍDEO MOSTRA O HORROR DA VIOLÊNCIA

O Jornal Folha de São Paulo deu divulgação ao vídeo que mostra dois homens baleados agonizando, enquanto próximo deles, vozes de policiais e som de comunicação via rádio com o COPOM podem ser ouvidos. Os PMs ofendem e tripudiam os dois agonizantes, e desejam a sua morte. A SSP de São Paulo está investigando, onde e quando os fatos se deram, e quem são os baleados e qual o seu destino.

ATENÇÃO: O VÍDEO POSSUI CENAS MUITO FORTES E DESAGRADÁVEIS. Publicamos por dever de "dever de ofício", está na rede, e, é notícia.


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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

007CONTRAOCRIME - BALAS DA POLÍCIA MILITAR MATARAM A JUÍZA PATRÍCIA ACIOLI

Os criminosos, certos de sua impunidade e em ostensiva e afrontosa demonstração de desprezo pelas Leis, Justiça, Sociedade e Estado de Direito, não fizeram a mínima questão de esconder a procedência das balas que serviram para executar a juíza Patrícia Acioli no dia 11 de agosto.

Conforme matéria do Jornal O Dia, e confirmado agora a noite pelo Comandante da Polícia Militar Coronel Mário Sérgio, os projéteis empregados na execução da juíza, fazem parte de um lote adquirido pela Polícia Militar e distribuído para três batalhões da corporação, inclusive o de São Gonçalo, região onde a 4ª. VARA Criminal do TJ funciona e Patrícia Acioli atuava.

Para o Comandante da PM, embora não se possa afirmar que participaram da ação de execução, está comprovado o envolvimento de policiais no conjunto da trama, no mínimo, fornecendo a munição desviada para emprego no crime.

Não existe crime perfeito, e, o uso de munição “carimbada”, pode ter sido um dos erros dos mandantes e executores da execução. Outros “rabos” certamente foram deixados de fora, e serão aos poucos descobertos, fechando o quebra-cabeça que significa uma investigação desse porte.


Outro erro foi o da execução do crime em si. Motivados por desejo de vingança em relação à magistrada, que levou e levaria outros condenados para trás das grades, os algozes de Acioli podem não ter pesado bem as conseqüências do ato. Fazer emboscada para matar uma juíza é decisão muito arriscada, pois, mexe com estruturas do poder de forma profunda.

A reação diante do fato, por integrantes da Justiça e do Governo é grande, visto que, “deixar barato” significa abrir um “precedente muito perigoso”, que coloca a todos em situação de risco, estejam em patamar de hierarquia que estiverem ou ocupando o cargo que for.

Dessa forma, pressão e cobrança pela elucidação do caso, com identificação e punição dos culpados, indicam, que cedo ou tarde isso vai acabar acontecendo.

sábado, 20 de agosto de 2011

IDOSO É ASSASSINADO EM GOLPE DA SAÍDINHA DE BANCO NA TIJUCA


Mais uma vítima dos criminosos que praticam em larga escala o golpe da “saidinha de banco” O empresário Severino dos Ramos de 61 anos, foi morto na tarde de ontem (sexta-feira – 19/08) após levar dois tiros na Rua Conde de Bonfim, na Tijuca, próximo da Praça Saens Peña, (onde existe uma cabine da PM). O crime ocorreu por volta das 14h quando o movimento no local era grande.

 A vítima teria feito uma retirada de R$ 4 mil na agência do Banco Itaú, atravessou as pistas e reagiu quando foi abordado por dois homens em uma moto. Segundo relato de testemunhas, o empresário se agarrou à mochila onde levava o dinheiro e tentou agredir um dos bandidos. Os criminosos deram dois tiros à queima roupa em Severino, acertando no pescoço e tórax, pegaram a mochila com o dinheiro e fugiram na moto Yamaha modelo XT-660 em direção à Usina.

A vítima ficou consciente, AGUARDANDO SOCORRO MÉDICO, que segundo testemunhas chegou cerca de 20 minutos depois. Severino morreu a caminho do Hospital..

A Divisão de Homicídios (DH) investiga a ação dos criminosos, mas, o que precisa mesmo ser feito, é modificar totalmente a forma como nas agências bancárias, os caixas convencionais e eletrônicos se apresentam totalmente expostos, permitindo que as demais pessoas na fila vejam toda a movimentação financeira que é realizada.

Enquanto não se colocar algum tipo de proteção, vidro escurecido, que impeça essa visualização, não se fizer uma intensa campanha de esclarecimento junto aos clientes, especialmente os idosos, não se melhorar o monitoramento através de câmeras internas, o treinamento dos vigilantes, e, sobretudo o policiamento ostensivo do lado de fora, (onde está o trabalho da polícia de abordar motos?), continuaremos a assistir diariamente a notícias desse tipo.

Cabral e Beltrame que se cuidem, a pacificação ainda não chegou ao asfalto e já está ameaçada no morro.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

BRINQUEDO ASSASSÍNO – JOVEM MORRE EM PARQUE DE DIVERSÕES ATINGIDA POR “CARRINHO VOADOR”.

PARQUE SEM ALVARÁ E COM BRINQUEDOS APARENTANDO MÁ CONSERVAÇÃO FUNCIONAVA EM VARGEM GRANDE - BARRA DA TIJUCA.

A ida a um Parque de Diversão, o Glória Center Parque de Diversões, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, terminou em tragédia para a jovem Alessandra da Silva Aguilar, de apenas 17 anos, que morreu de forma instantânea, quando se encontrava na fila de ingressos para andar no brinquedo que acabou sendo o causador de sua morte.

Um dos carrinhos do brinquedo conhecido por “Tufão” se desprendeu, e com jovens em seu interior, despencou indo cair sobre a jovem. Nove pessoas ficaram feridas e duas estão internadas no Hospital Miguel Couto com Traumatismo Craniano.

Detalhe: O PARQUE NÃO TINHA LICENÇA PARA FINCIONAR, mas, já estava com as portas abertas por duas semanas. O domingo do Dia dos Pais foi triste para toda a família de Alessandra, e, seu pai, que esteve no local da tragédia, encontrava-se abalado.

O Corpo de Bombeiros diz que a direção do Parque apresentou o laudo técnico assinado por um engenheiro e que o local foi vistoriado, sendo liberado, mas, como a documentação não foi encaminhada para análise da Prefeitura, o Parque não poderia funcionar, estando, portanto, em situação irregular.

A Perícia vai dizer se os brinquedos estão mesmo em condições precárias, com ferrugem e peças soltas, conforme fotos publicadas deixam transparecer. Os proprietários do Parque serão processados por Homicídio Culposo.

Ficam as seguintes perguntas: Como um Parque de Diversões funciona em Plena região da Barra da Tijuca, sem licença por duas semanas?  Já não passou da hora de serem revistos estes critérios de liberação de eventos desse tipo, sendo utilizado mais rigor, diante dos inúmeros casos de acidentes que ocorrem? Quem abre um Parque sem autorização, não deve responder por Homicídio Doloso, quando, diante de sua atitude de expor a vida de terceiros, uma morte realmente acontece?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

EXECUÇÃO DA JUÍZA PATRÍCIA ACIOLI EM NITERÓI - AMEAÇADA E SEM A DEVIDA PROTEÇÃO - FOTOS E VÍDEO

A juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, Patrícia Lourival Acioli, de 47 anos, foi covardemente executada a tiros na noite de ontem (11/08), ainda dentro de seu carro, quando chegava em casa, no Bairro de Piratininga, Região Oceânica de Niterói.

Segundo familiares da vítima ela estava sendo ameaçada por milicianos e traficantes. O jornal O Dia atribui a um primo da juíza executada, a declaração de que ela não dispunha de escolta “por ordem do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio se referindo a Luiz Szveiter, que atualmente  preside o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ),

Considerada uma juíza RÍGIDA, que exarava sentenças quase sempre com condenações longas, Patrícia Lourival foi responsável por condenações de grupos ligados a máfia do óleo, das vans, e também das milícias do Município de São Gonçalo, além de policiais envolvidos em graves desvios de conduta.

Os casos recentes de maior repercussão em que a juíza atuou foram a decretação de prisão de quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio que seqüestrava e matava traficantes para depois pedir resgates a comparsas ou parentes das vítimas. Em janeiro deste ano, Patrícia decretou a prisão preventiva de seis policiais acusados de forjar auto de resistência na cidade, e no início da semana, condenou a um ano e quatro meses de prisão, por homicídio culposo, o tenente da PM Carlos Henrique Figueiredo.

Em poucos dias a juíza participaria de um julgamento importante envolvendo milicianos, e é sabido que o seu nome constava de uma lista de 12 pessoas “marcadas para morrer”.

Por tudo isso, não há desculpa, justificativa que possa ser aceita, para que, mesmo contra a vontade da juíza, se é que isso corresponde à verdade, ela não estivesse com segurança. Falhou a Justiça e falhou a Secretaria de Segurança.


Evidente que agora se faz imperioso a identificação e punição exemplar dos mandantes e executores do crime, que, como visto mostraram o seu poder de fogo e certeza de impunidade. Em comboio de carros e motos, num bairro nobre, mataram a juíza, sem nem mesmo tentar forjar que era um roubo seguido de morte, afrontando a sociedade, o governo a justiça e o Estado de Direito.



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

COMANDANTE DA POLÍCIA MILITAR ADMITE ERROS NA AÇÃO CONTRA SEQUESTRADORES DO ÔNIBUS – MAS PREFERE RESSALTAR OS ACERTOS.


Lições precisam ser aprendidas e incorporadas ao dia a dia. O caso do 174 levou a uma nova visão de que como se deve agir em casos desse tipo. Os reféns, sãos e salvos são o primeiro e mais importante objetivo, a vida dos policiais também precisa ser preservada, depois, se possível, prende-se o criminoso, ou, em caso extremo, emprega-se contra ele a força que se fizer necessária.

Polícia boa é que dá pouco tiros ou apenas os inevitáveis.

O Coronel Mário Sérgio, Comandante Geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, admitiu que alguns policiais que participaram da operação para cercar e deter os assaltantes que seqüestraram um ônibus na Avenida Presidente Vargas na noite de ontem, agiram “fora do protocolo” ao realizar “disparos” que provavelmente acabaram por atingir as vítimas que estavam em poder dos bandidos. O Coronel admitiu ainda que, os criminosos não realizaram disparos no interior do veículo.

Mário Sérgio preferiu, porém, ressaltar que três dos quatro assaltantes foram presos, um inclusive após perseguição por policiais que utilizaram um veículo particular para persegui-lo, o que seria segundo o Coronel, outra ação fora do “protocolo”.

Admitir o erro de forma clara, sem procurar colocar o que houve de acerto como contraponto seria a atitude correta, esperada de alguém na posição do Comandante da PM.

A declaração é infeliz, principalmente quando se sabe que uma jovem senhora se encontra entre a vida e a morte no CTI do Hospital Souza Aguiar, onde respira por aparelhos.

Disse o Coronel:

 “Nós sabemos que não podemos atirar, salvo em legítima defesa. A rigor, aqueles tiros não deveriam ter acontecido. Os tiros poderiam ter saído mais alto do que o esperado. Mas foi isso que acabou promovendo a parada do ônibus”.

Tivessem os policiais mais treinamento, preparo e condições psicológicas, fosse o protocolo da PM um instrumento de  “valorização da vida e preservação da integridade do cidadão”, e os tiros seriam em menor número e co muito mais cautela e comedimento, na busca de serem certeiros, apenas nos pneus. Poderia até ser admitido que um pequeno desvio dos tiros ocorresse, mas, nunca na quantidade de 16 perfurações, quando é sabido que de dentro para fora não houve qualquer tiro, portanto nenhuma ameaça de fato a vida dos policiais.

Felizmente, o estrago foi menor do que a saraivada de balas poderia causar, e a lamentável constatação de que as pessoas escaparam dos bandidos, mas, não escaparam do “desvio protocolar” dos PMs, não atingiu mais ainda a já tão combalida imagem da força policial.

Falta ao policial tudo. Ele ganha mal, trabalha em excesso e não possui o suporte necessário em termos de emocional e treinamento, para poder enfrentar situações desse tipo de forma severa e com emprego da força apenas necessária. Declarações do tipo que o Comandante da PM fez, apenas servem para perpetuar a visão distorcida e perigosa, de que os meios empregados, justificam os fins.alcançados, ainda que inocentes paguem com a vida.

SEQUESTRO DE ÔNIBUS NO CENTRO DO RIO – CINCO FERIDOS – TRÊS PRESOS – MÊDO E MÁS LEMBRANÇAS.- VÍDEO E FOTOS



Durou uma hora entre o início da ação dos criminosos e a entrada da polícia no ônibus da Linha Praça XV – Caxias da Viação Jurema, colocando fim ao seqüestro do ônibus e liberação de todos os reféns.

No final da ação policial, foram presos três dos quatro assaltantes, dois deles no local e um terceiro, horas depois numa favela da região de Manguinhos. O quarto assaltante segundo a polícia já está identificado e é procurado. Cinco pessoas ficaram feridas com maior gravidade, entre elas uma mulher com um tiro no tórax e um policial militar.

A perícia da Polícia Civil vai dizer de onde partiram os tiros que atingiram os passageiros durante o seqüestro do ônibus na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, pois segundo a autoridade policial da 6ª DP (Cidade Nova), testemunhas que prestaram depoimento na madrugada desta quarta-feira (10), e passageiros que viveram o drama de ficar como reféns, disseram que os criminosos não dispararam dentro do veículo. Há suspeita de que tiros disparados de fora para dentro, e aí de autoria da polícia, tenham atingido os passageiros.



O ônibus foi cercado pela polícia na pista sentido Praça da Bandeira, na altura do Sambódromo. Segundo informações, os criminosos ao embarcarem no coletivo, despertaram a suspeita do motorista que no ponto seguinte ao avistar policiais conseguiu fazer sinal para eles após abrir a porta e fugir. Seguiu-se então o cerco, tiroteio, fuga de um dos criminosos, desespero dos passageiros e uma série de versões sobre como os fatos aconteceram. Uma centena de policiais, de diversos batalhões, participou da ação que teve a Avenida Presidente Vargas interditada.

Logo de início, com a notícia de que os criminosos tinham feito reféns, veio inevitavelmente à lembrança, o episódio do ônibus 174. Dessa vez tudo foi mais rápido e parece que não teremos nenhuma vítima fatal, mas, de qualquer forma, é triste constatar que ainda é um perigo andar de ônibus no Rio, e que pelo visto, nossa polícia continua atirando sem o devido cuidado.

Prender três dos quatro criminosos é um ponto positivo, estar posicionada de forma a receber o pedido de socorro do motorista, é outro fator a ser destacado, mas, se os tiros que atingiram os passageiros foram mesmo de fora para dentro, isso revela despreparo e falta de orientação no sentido de que a vítima do criminoso deve sempre, em qualquer situação, ter sua vida colocada em primeiro plano.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

BICHEIRO É O PROVÁVEL MANDANTE DO ASSASSINATO DE POLICIAL CIVIL EM BOATE


O contraventor João Carlos Martins Maia, de 37 anos está sendo apontado pela Polícia como o mandante da morte do policial civil Marcelo Bittencourt em frente à boate The Week, na Zona Portuária. O crime ocorreu no último sábado e foi praticado pelo agente penitenciário Antônio Carlos de Oliveira Júnior, de 35 anos, que pode “trabalhar” como segurança do contraventor.

O agente procurou a sede da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) para se entregar. Ele alegou legítima defesa, mas a polícia não aceita essa versão.

O bicheiro João Carlos, o Joãozinho, está sendo procurado por policiais para dar explicações sobre o caso, inclusive de possivelmente ter pedidos aos seguranças do estabelecimento para apagar as imagens das câmeras de vigilância da Boate.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A INSEGURANÇA RONDA OS SHOPPINGS – SEPULTADA A VÍTIMA DE ASSALTO NO CACHAMBI. + ANDRÉ LUIZ / 39 ANOS

A procura de refúgio em ambientes como Shoppings, está abalada por acontecimentos recentes dentro e nas imediações dos referidos Centros de Comércio.

Assaltos em suas lojas, principalmente joalherias, na área de  estacionamento, onde até execução ocorreu na semana passada em um Shopping em Bangu, e agora com caso de abordagem de clientes nas imediações, parece que a insegurança atormenta o carioca de uma forma até pouco tempo rara.

A morte de André Luiz de Andrade, 39 anos, provavelmente vítima de tentativa de assalto nas imediações do Norte-Shopping, quando em companhia de três crianças de sua família dava uma “volta no quarteirão” para em seguida pegar a esposa na porta do estabelecimento após a compra de um lanche e retorno a casa no Bairro do Engenho Novo, é o último dos tristes episódios que se tem notícia.

A região em questão é mal policiada, como de resto toda a área do 3º. BPM – Méier e também de quase toda a Cidade. O deserto de polícia principalmente à noite e finais de semana favorece a ação dos criminosos.

O crime covarde, que além de ceifar a vida de um jovem adulto, deixa para sempre o trauma no filho e sobrinhos que assistiram a cena. André é mais uma vítima da violência urbana.

Seu corpo foi sepultado hoje. Ele entra para as estatísticas da criminalidade, será amanhã ou depois só um numero, exceto para a família, que terá que conviver com essa dor. A polícia diz que vai investigar, e, a PM, como sempre promete reforçar o policiamento.

Vai tirar um carro de determinado lugar e colocar ali, por alguns dias, até que tudo tenha voltado “a normalidade”, e “normalidade” significa nesse caso, outro assalto, em outro local, com outras vítimas, e aí, retira-se a viatura e os homens dali onde morreu André e se coloca no lugar onde será morto outro cidadão, vítima da violência, dos criminosos, dos insanos e do Estado, incompetente e insensível.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

EXPLOSÃO EM FERRO VELHO – EXÉRCITO PRECISA CUIDAR MELHOR DE SUA SEGURANÇA INTERNA.

A explosão que ocorreu na tarde de hoje no interior de um Ferro Velho no Bairro de Realengo, causando a morte de um homem e deixando outras cinco pessoas feridas foi provavelmente de uma mina terrestre, artefato bélico de propriedade e responsabilidade do exército.

O fato aconteceu por volta das 14h00 na Rua Manaus, em Realengo, Zona Oeste do Rio, e segundo informações o artefato foi levado de dentro do Campo de Gericinó.

O funcionário do estabelecimento, Bruno Paz, tentou abrir o artefato, que certamente pensou estar desativado, dando marretadas, e acabou provocando a explosão que lhe tirou a vida.

Não é a primeira vez, aliás, são muitas as ocorrências de “artefatos bélicos” encontrados por aí, como se fosse lixo. Fica evidente que o Exército precisa melhorar a segurança de suas Unidades, evitando não só o desvio de armas, como os casos em que catadores invadem especialmente essa área de Gericinó para pegar cápsulas e restos de munição.

Se o exército não consegue guarnecer de forma eficaz seu espaço e garantir a sua própria segurança, como esperar que consiga garantir a do cidadão e as nossas fronteiras.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

IMPUNIDADE EXEMPLAR - PMs DO CASO AFRO-REGGAE ESTÃO LIVRES - VIDEO


DECISÃO BIZARRA 

O cabo da Polícia Militar Marcos de Oliveira Sales foi condenado a 25 dias de prisão e o capitão Dennys Leonard Nogueira Bizarro, pegou 30 dias, ambas, prisões chamadas administrativas, e, ao fim dessa impunidade exemplar, eles poderão voltar as suas atividades normais na polícia. Mas, quais são essas atividades normais que os dois desempenharão?

Nenhum risco de os dois policiais serem expulsos da Polícia Militar.

Lembra do caso ?
O coordenador do Grupo Cultural AfroReggae, Evandro João da Silva foi assassinado na madrugada do dia 18 de outubro de 2009, ao reagir a um assalto na esquina das Ruas do Ouvidor e do Carmo, no Centro do Rio. Ele levou um tiro na altura do umbigo, E SEUS ASSASSÍNOS DIRETOS Rui Mário Maurício de Macedo e Reginado Martins da Silva, foram condenados.

Rui Mário, o (Romarinho), a pena de 24 anos de reclusão. Deste total, 21 anos e seis meses são relativos à condenação pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), e Reginaldo foi condenado à pena de 21 anos e seis meses de reclusão, sendo 20 anos e seis meses pelo crime de latrocínio, em regime fechado.

Para os dois criminosos sem farda, punição exemplar, ou, ao menos o rigor que a nossa Lei permite. Já para os policiais militares, conforme demonstrado pelas Câmeras de segurança de lojas próximas ao local do assassinato, que chegaram a abordar e deter os dois assaltantes, mas os liberaram, após ter tomado deles o calçado tênis e uma jaqueta que pertenciam à vítima (Evandro) que agonizava próximo dali, e a que não prestaram socorro, só 55 dias de cana “administrativa” somando a punição dos dois.

Na época do crime, que causou comoção e revolta pela torpeza da ação dos PMS, tanto o governador Cabral, quanto o Comandante da PM, Cel. Mário Sergio, se mostraram aborrecidos e rotularam os dois PMS como indignos de vestir a farda da Corporação.

Dois anos depois o que se vê como desfecho: UMA IMPUNIDADE EXEMPLAR.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

RIO VIOLÊNTO - ALUNO É BALEADO NO CAMINHO PARA A ESCOLA NO SUBÚRBIO

 

Menino de 10 anos é baleado na perna. - Foto R7

Rio - Um menino de 10 anos ficou no meio de um tiroteio entre PMs e assaltantes que atacaram um veículo de carga na descida do Viaduto de Coelho Neto, na Zona Norte da cidade, na manhã desta quarta-feira.

A criança, que estava acompanhada de sua mãe e se dirigia para a escola, foi atingida por um bala na perna. 

Foto: Jadson Marques / Folhapress
A vítima foi socorrida pelos próprios PMs que participaram do confronto com os criminosos e levada para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, onde, segundo as primeiras informações, passa relativamente bem, não sendo o ferimento na coxa esquerda de maior gravidade.

Os criminosos fugiram.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

NEM DA ROCINHA É CONDENADO À REVELIA - OITO ANOS DE PRISÃO POR TRÁFICO DE DROGAS


Foragido, e apontado pela polícia como traficante dos mais procurados, NEM, foi condenado hoje, à revelia, a oito anos e quatro meses de reclusão. A decisão emitida na tarde desta terça-feira (2) foi tomada pelo juiz Luiz Márcio Alves Pereira, da 33ª Vara Criminal da capital. A acusação é de associação para o tráfico.

O processo que acabou por determinar a condenação de Nem se baseou em inquérito aberto em 2006.

CORRUPÇÃO SEM FIM – FEDERAIS SÃO PRESOS POR EXTORSÃO EM SÃO PAULO



Três policiais federais foram presos hoje em São Paulo. fortes suspeitas de eles praticavam crime de extorsão contra comerciantes da Rua 25 de Março, popular centro de compras na região central da capital paulista.

De acordo com a Polícia Federal, contra os presos já haviam sido expedidos  mandados de prisão preventiva, pois eles e mais outros seis elementos eram investigados na chamada Operação Insistência, que já dura dois anos.

Foi constatado que policiais federais recebiam pagamentos regulares de comerciantes daquela região de comércio, para que deixassem de reprimir o contrabando de mercadorias, além de alertar sobre futuras operações policiais da Instituição a que pertencem.
Entre os indiciados estão sete policiais federais e um policial aposentado. Os outros envolvidos são comerciantes da Rua 25 de Março e do Bairro do Brás.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

POLÍCIA É POLÍCIA, BANDIDO É BANDIDO - A HORA DA FAXINA NA POLÍCIA DO RIO.

PM E CIVIL EXPULSAM POLICIAIS ACUSADOS DE CRIME. 

 

O BOLETIM INTERNO DA PM, publicado na última sexta-feira informa que trinta policiais militares foram expulsos da corporação, devido a acusações que envolvem os seus nomes em diversos tipos de crime, como tortura, formação de quadrilha e tentativa de homicídio. Segundo o Jornal O DIA a informação foi confirmadas nesta segunda-feira pelo corregedor da PM, coronel Ronaldo Menezes.

Entre os expulsos, dois são citados no relatório da CPI das Milícias da ALERJ, um deles apontado como chefe de um grupo de milícia responsável por mais de 100 execuções na Baixada Fluminense.

Dois soldados foram denunciados por latrocínio e ocultação de cadáver, eles teriam assassinado a comerciante chinesa Ye Guoe, de 35 anos, em julho de 2009. Depois de seqüestrada e roubada em R$ 220 mil, Guoe teria sido morta. Consta que dois policiais civis também participaram desse crime.

Outros envolvidos com milícias ou suspeitos de fazer parte do tráfico também foram expulsos.

Na última sexta-feira, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, já havia determinado a expulsão de quatro oficiais da Polícia Militar e sete inspetores da Polícia Civil, todos já com seus casos julgados pela Corregedoria Geral Unificada.

Quando o atual Secretário de Segurança Mariano Beltrame deixar o cargo que ocupa, mais de “um batalhão” de integrantes da PM e um efetivo correspondente a várias delegacias de polícia civil, serão contados como expulsos. Não pode ser diferente. Não se pode tolerar o crime em lugar nenhum, muito menos na Polícia que é a Instituição com a nobre missão de combatê-lo.