quinta-feira, 30 de maio de 2013

A POLÍCIA QUE NÓS QUEREMOS - 28a DP NO CAMPINHO É A MELHOR DO BRASIL


A 28ª DP (Campinho) foi eleita a melhor delegacia do Brasil. A pesquisa foi realizada pela os resultados da VI Semana de Visitas a Delegacias de Polícia, realizada pela Altus Aliança Global e coordenada, no Brasil, pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes (CESeC/UCAM), em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Núcleo de Estudos de Violência e Segurança Pública da Universidade Federal de Pernambuco(NEPS/UFPE). A 82ª DP (Maricá) foi considerada a melhor do Rio de Janeiro.

Nesta quinta-feira (23/05), a chefe de Polícia, delegada Martha Rocha, participou da apresentação dos resultados das delegacias avaliadas. A cerimônia no auditório da Universidade Cândido Mendes, na Rua da Assembleia, 10, 42º andar, no Centro.

Cento e sete delegacias foram avaliadas, no Rio de Janeiro, em São Paulo e Recife, 36 delas no Rio. Cinco critérios de avaliação foram usados para classificar as unidades policiais: orientação para a comunidade, condições materiais, tratamento igualitário, transparência e prestação de contas e condições de detenção. O grupo de visitantes era composto de quatro pessoas, sendo uma delas mestranda ou doutoranda de Ciências Sociais, e as outras três, residentes da área de circunscrição da unidade analisada.

Para a coordenadora da pesquisa, Julita Lemgruber, o trabalho é importante para promover a aproximação entre a população e a delegacia. “Esse projeto contribui para aproximar o cidadão da polícia, o que faz com que a população realize o registro, o que influencia nas estatísticas dos índices de criminalidade”.

Também coordenadora do projeto, a professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Ludmila Ribeiro, apresentou a pesquisa, mostrando que o Rio de Janeiro ficou a frente dos outros dois estados do país em quatro dos cinco quesitos avaliados, exceto no condições de detenção.

A chefe de Polícia ressaltou a importância desses resultados, que seriam um aumento acumulado, ao longo desses três anos. “Os resultados mostram uma reflexão sobre a política pública que nós queremos construir, que é o papel da polícia judiciária no contexto do enfrentamento à criminalidade. Se de um lado a sociedade tem que me dizer que polícia ela deseja ter, nós temos que dizer que polícia desejamos ser. Essa é uma política da atual administração. Na verdade, nós temos efetivamente esse compromisso da construção de uma sociedade igualitária. O nosso interesse individual não sobrevive sem o interesse institucional da Polícia Civil. Nós temos que imaginar que a delegacia é o local que eu passo mais tempo do que a família, aquele local tem que ser um santuário para mim e para aquelas pessoas que ali são recebidas”, finalizou. 

Delegado titular da melhor delegacia do Brasil, Marcus Vinícius Braga, explicou como conseguiu se destacar na pesquisa. “Eu nunca havia sido titular de uma delegacia distrital. Quando chegamos lá, nós olhamos a delegacia fisicamente, com o nosso olhar. O mais importante é saber como eu gostaria de ser atendido. Outra questão, é o cuidado com o público interno, os policiais. Se eu tenho um policial com o psicológico abalado por algum problema pessoal, ele sai do atendimento para exercer uma função que não precise lidar diretamente com o público”, afirmou.

A melhor delegacia do Brasil: 28ª DP (Campinho)

Em 2012, a delegacia de polícia que alcançou a maior pontuação, entre todos os 107 distritos policiais visitados nas três regiões avaliadas, foi a 28ª DP. A unidade recebeu a qualificação de “excelente” em todos os cinco quesitos avaliados: orientação para a comunidade (98 pontos), condições materiais (91), tratamento igualitário da população (96), transparência/prestação de contas (91) e condições de detenção (86) – resultando numa média geral de 93 pontos.

Inicialmente, o que mais chamou atenção dos visitadores foi o grau de orientação dessa delegacia para a comunidade local. Logo ao chegar, viram o diretor da escola vizinha conversando com o delegado sobre a próxima palestra que este ministraria aos estudantes a respeito das drogas. Segundo o diretor, a parceria reduziu muito os problemas disciplinares, antes frequentes, ligados ao uso e à venda de drogas dentro da escola. Outro projeto comum que estava prestes a ser implantado nessa escola era o de um curso de introdução às artes marciais para crianças, tendo os policiais da delegacia como instrutores voluntários.

O delegado da unidade participa de todas as reuniões do Conselho Comunitário de Segurança da região, discutindo estratégias para reduzir a incidência de crimes violentos como roubos e homicídios, e apresentando as iniciativas da unidade policial na área da violência doméstica, especialmente contra mulheres, crianças e jovens. Esta última linha de trabalho tem grande importância nas atividades da delegacia e fica a cargo da delegada que divide a chefia com o titular. A delegacia mantém um pequeno playground, onde as crianças podem permanecer enquanto as mães estão sendo atendidas.

Todos os membros do grupo disseram que a experiência de visitar e avaliar essa delegacia alterou substancialmente a percepção que eles tinham do serviço policial. Um deles declarou que o grande benefício de conhecer de perto uma unidade que “efetivamente funciona” é compreender a importância que a “boa polícia” pode ter “para a constituição de uma sociedade que se pretende democrática e cidadã.”, finalizou.

A melhor delegacia do Rio de Janeiro: 82ª DP (Maricá)

Na avaliação, a melhor delegacia do Rio de Janeiro, 82ª DP recebeu classificação máxima (excelente) em três quesitos: condições materiais e tratamento igualitário da população, com 100 pontos, e orientação para a comunidade, com 93 pontos. Além disso, foi considerada “mais do que adequada” nos quesitos transparência/prestação de contas (80 pontos) e condições de detenção (79 pontos). A média de 90 pontos fez com que o atendimento da 82ª DP fosse classificado em conjunto como “excelente”.

Outro ponto destacado foi a participação do delegado no Conselho Comunitário de Segurança nas escolas municipais, com a participação de pais e alunos, para discutir temas como drogas, bullying e homofobia. Um dos integrantes do grupo que avaliou a delegacia observou: “tudo o que uma delegacia deveria ser, essa delegacia é”!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

MAIS RIGOR NA LEI ANTIDROGAS E AS DROGAS DE PRESÍDIOS QUE TEM O BRASIL


ISSO AÍ RECUPERA QUEM ?

Toda ação no sentido de aperfeiçoar as LEIS e torná-las mais condizentes com a realidade e o momento da sociedade é importante. Assim, tratar com o devido rigor o crime de tráfico de drogas e punir aqueles que se associam para sua prática nefasta, inclusive utilizando-se de formas violentas de agir com emprego de armas de fogo, é correto. Mas, faz-se necessário ir além. Nada adianta deixar por mais um ou dois anos o condenado recluso, sendo nossos presídios, as "escola de aperfeiçoamento e PÓS-GRADUAÇÃO em criminalidade, que efetivamente são. Trabalhar muito, muito, para que isso mude, é o que poderá dar a sociedade brasileira um pouco mais de segurança e tranquilidade. Reeducar, ressocializar, desvincular esses homens das organizações que faziam parte, instruir, profissionalizar e dar no momento do livramento, condições para que ele siga um novo caminho, é imperioso. Se não for assim, prevenindo para que não entrem, e recuperando os que se deixam arrastar para o mundo do crime e das drogas, nós estaremos enxugando gelo. 

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Iolando Lourenço - Agência Brasil

Brasília - A Câmara dos Deputados concluiu, na noite de hoje (28), a votação do projeto de lei que muda o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (Sisnad) para definir condições de atendimento aos usuários, diretrizes e formas de financiamento das ações de combate às drogas. O texto principal do projeto, apresentado pelo relator deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), foi aprovado na semana passada. A proposta segue agora para o Senado.

De autoria do deputado Osmar Terra (PMDB-RS), o projeto prevê o aumento da pena para o tráfico, de cinco para oito anos, a possibilidade de internação involuntária de usuários a pedido da família e de agentes públicos e a isenção fiscal às empresas que empregarem dependentes químicos em recuperação.


QUEM SAI DE UM LUGAR ASSIM, QUANDO SAI, ESTÁ MELHOR OU PIOR DO QUE QUANDO ENTROU ?

De acordo com o deputado Osmar Terra, o projeto foi modificado para estabelecer que a internação involuntária poderá ocorrer a pedido da família e com recomendação médica e, na ausência de parentes, poderá ser requerida por agente da área social, também depois de avaliação médica, pelo prazo de 90 dias, para a desintoxicação do dependente químico.

Nas votações de hoje dos destaques e emendas que visavam a alterar o texto, os deputados aprovaram emenda do deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) estabelecendo como nova competência da União a criação de uma política nacional de controle de fronteiras para coibir o ingresso de drogas no Brasil.


EXISTE SAÍDA, MAS, É PRECISO COLOCAR RECURSOS PÚBLICOS NISSO.

Os parlamentares rejeitaram destaque do PT que pretendia excluir do texto a possibilidade de deduzir do Imposto de Renda da Pessoa Física doações a projetos estaduais de atenção ao usuário de drogas. Outro destaque, também do PT, que foi rejeitado pelo plenário da Câmara, pretendia excluir do texto o artigo que faz mudanças nas penas, como o aumento de penalidade para o comando de organização criminosa.

Edição: Fábio Massalli
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quinta-feira, 23 de maio de 2013

LEI ANTIDROGAS FICA MAIS DURA E ABALA A "BOCA DE FUMO"

É correta a tendência de punir com mais rigor os criminosos que atuam no tráfico de drogas, principalmente quando eles formam quadrilha ou bando para a referida prática. Mas, efetivamente, o problema das drogas só será superado quando houver um trabalho  na prevenção e na recuperação. A internação compulsória precisa ser vista com todo o cuidado, e só deve ser feita com as garantias de que houve critério na sua indicação, considerando a necessidade de resguardar a vida do dependente ou das pessoas que lhe são próximas. É PRECISO INVESTIR EM LOCAIS ADEQUADOS E FORMAR EQUIPES DE SAÚDE completas e preparadas. Jogar o dependente por um período em "depósitos", não vai mudar nada.
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Aprovado projeto que torna mais rigorosa a lei antidrogas
22/05/2013 - 20h33


Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou há pouco projeto de lei que modifica o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (Sisnad). De autoria do deputado Osmar Terra (PMDB-RS), a proposta prevê o aumento da pena para o tráfico, de cinco para oito anos, a possibilidade de internação involuntária de usuários a pedido da família e de agentes públicos e a isenção fiscal às empresas que empregarem dependentes químicos em recuperação.

De acordo com deputado Osmar Terra, depois das negociações com a Casa Civil da Presidência da República, o projeto foi modificado para estabelecer que a internação involuntária poderá ocorrer a pedido da família e com recomendação médica e, na ausência de parentes, poderá ser requerida por agente da área social também depois de avaliação médica.

Sobre o aumento da pena, Terra explicou que houve mudança no conceito de organização criminosa para poder atingir as chamadas bocas-de-fumo. “O governo aceitou que a associação de até quatro pessoas para tráfico já entrará no aumento de pena”, explicou.

O relator da proposta, deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), ressaltou que a punição mais rigorosa, com o aumento da pena para o tráfico, é necessária para diminuir as mortes provocadas pelas drogas no país.

Desde o início da tarde, o plenário tenta votar a matéria, mas deputados contrários a diversos pontos do texto obstruíram a votação. Neste momento, a Casa analisa os 13 destaques que visam a alterar o texto principal aprovado.

Edição: Aécio Amado
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terça-feira, 14 de maio de 2013

PRESAS EM FLAGRANTE - USUÁRIAS DE CRACK SÃO LIBERADAS PELA POLÍCIA APÓS ASSALTAR E ESFAQUEAR HOMEM EM NITERÓI

DIFÍCIL DE ENTENDER  A DECISÃO DA AUTORIDADE POLICIAL


O rosto da vítima não deixa dúvida quanto a agressividade e periculosidade das duas mulheres que o atacaram. Autuar as duas dependentes de drogas por lesão corporal (?) e não por tentativa de roubo e tentativa de homicídio foi uma decisão baseada em que ? Elas foram liberadas !

Se você vai sacar dinheiro aí neste caixa em Niterói, cuidado ! A Polícia parece que deu uma "LICENÇA PARA ESFAQUEAR"

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Homem é atacado por usuárias de crack no Centro de Niterói
Vítima sofreu cortes no pescoço e na mão. Agressoras foram liberadas

Rio - Duas mulheres, que seriam usuárias de crack, atacaram o maquiador Erbem Cau, de 33 anos, no Centro de Niterói, na tarde do último domingo. A vítima foi agredida a facadas e ficou com o rosto cortado. De acordo com Erbem, a dupla tentou roubar R$ 300 que ele havia acabado de sacar em um caixa eletrônico na Avenida Visconde do Rio Branco.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

ESTUDANTE ESFAQUEADO E MORTO EM SÃO PAULO

Mais do que comprovado que não se deve alimentar discussão com flanelinhas. Com raríssimas exceções, os que atuam à noite / madrugada nas portas e proximidades de casa de show e locais de eventos, formam uma "categoria" composta por maus elementos, desocupados que ameaçam e extorquem motoristas. Quem não paga o que eles pedem, ou negocia com muito cuidado, acaba agredido, ofendido, com o carro danificado, ou, no pior cenário, morto como o jovem estudante de Psicologia Renan Ardito Rosa, de 22 anos, que foi esfaqueado na saída de uma festa organizada por alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, na manhã de sábado. O melhor é pagar, e chamar a polícia depois, quem sabe ela aparece.

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Estudante morre esfaqueado na saída de festa universitária em São Paulo
Crime teria sido motivado por briga entre a vítima e um flanelinha na saída da quadra. Polícia procura suspeito.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

A MORTE DE MATEMÁTICO FOI UM ERRO DE "CÁLCULO" - VÍDEO COM A AÇÃO POLICIAL


Existe no momento uma "discussão" até acalorada, se a OPERAÇÃO que culminou com a morte do traficante MATEMÁTICO foi acertada ou um erro de cálculo por parte dos autores.

Até agora, é bom que se diga que ninguém lembrava mais do fato, nenhuma autoridade da Secretaria de Segurança havia se manifestado sobre a operação e sua forma de execução, sendo impossível que o CHEFE Mariano Beltrame e a Delegada Marta Rocha, NÃO tivessem conhecimento de tudo. Aliás, se eles não sabiam de nada, não deveriam estar onde estão.

O caso vem ao conhecimento do digníssimo público e boa parte dos cidadãos estão por aí apoiando a morte do traficante nas condições em que se deu.

Certa vez, o Secretário Mariano disse a seguinte "pérola"

"UM TIRO NA CORÉIA É UMA COISA, UM TIRO EM COPACABANA É OUTRA COISA"

Apenas para a reflexão dos leitores, visto que, na cabeça contaminada pela violência de uns e na concepção e cultura policial de que bandido tem de ser pego a qualquer custo, nada vai mudar, vamos imaginar que ao invés de MATEMÁTICO estar circulando pelas ruas da favela da Coréia, ele estivesse passando pela Avenida Atlântica e seguindo em direção a Nossa Senhora de Copacabana. Se os policias do helicóptero tivessem feito, ali, em COPACABANA, aquela SARIVADA de BALAS, utilizando uma metralhadora de GUERRA, e tivessem acertado carros de moradores estacionados, além da fachada de prédios e COBERTURAS, colocando em risco à vida de CIDADÃOS de PRIMEIRA CLASSE, e não de TERCEIRA ou QUARTA como parece que são considerados aqueles que sobrevivem na Coréia, ficaria tudo por isso mesmo ? Estaria a nossa ELITE INTERNÉTICA apoiando a referida ação. Teriam nossas autoridades se feitas de mortas até o presente momento ? O PIG ficaria caladinho como ficou ?

É essa cabeçada toda ? Para si mesmo responda, prezado leitor.