terça-feira, 22 de outubro de 2013

VÍDEO COM IMAGENS DE SUSPEITOS DE MATAR POLICIAL CIVIL DENTRO DE ÔNIBUS NA AVENIDA BRASIL

O VÍDEO ESTÁ AÍ A SUA DIREITA


Atenção: AS IMAGENS SÃO DE SUSPEITOS. Não havendo ainda certeza, a identificação deles e apresentação à autoridade policial é necessária para o devido esclarecimento do crime.

Polícia divulga imagens de acusados de assaltar ônibus na Avenida Brasil
Um deles, segundo os agentes, é suspeito de matar a tiros um agente

Rio - A Polícia Civil divulgou, nesta terça-feira, imagens dos suspeitos de assaltar um ônibus na Avenida Brasil, altura de Bonsucesso, na noite de segunda-feira. Na ocasião, o inspetor Ramires Hering foi morto por um deles com três tiros ao reagir. Segundo os agentes, um homem de camisa polo entra no veículo e, pouco depois, outro suspeito de camisa rosa sobe no coletivo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O CASO AMARILDO - ROCINHA PASSA DOS TRIBUNAIS DO TRÁFICO PARA OS TRIBUNAIS DE PMs CORRUPTOS

MÉTODOS MEDIEVAIS NA ROCINHA

O indiciamento dos dez PMs acusados de sequestrar, torturar, matar e sumir com o cadáver do pedreiro Amarildo, juntamente com o pedido de prisão preventiva para todos os envolvidos na ação arbitrária, faz-se absolutamente necessário. Já ficou comprovado que muitos desses policiais tentaram atrapalhar as investigações e subornaram ou ameaçaram testemunhas. O caso ganha ainda ares de TERROR, quando se vê que a polícia agiu no presente caso, exatamente (ou pior) do que fazem os traficantes nas comunidades que dominam.

É sabido por todos nós, que existem os chamados tribunais do tráfico, onde os criminosos estabelecem suas próprias LEIS e estipulam punições para quem lhes desobedece. A lógica da implantação de UPPs é, ou deveria ser, a de acabar com essa prática de ação de justiça e Estado paralelo. Não é o que ocorre, porém, quando PMs se acham no direito de usar métodos ilegais para obter informações ou confissões. Ao não ter o seu objetivo alcançado, passam à tortura e assassinato do refém, seguido de sumiço com seu corpo.

Parece que só ficou faltando o "MICRO-ONDAS", aquele conjunto de pneus onde os traficantes tacam fogo e queimam seus 'inimigos'.

Fechar esse caso do pedreiro Amarildo, inclusive conseguindo localizar o que restou de seu cadáver, e, comprovada a culpa, punir exemplarmente os autores de ação tão destrambelhada, violenta e MEDIEVAL, é condição inequívoca, para que a proposta de PACIFICAÇÃO de comunidades não caia no descrédito.

007contraocrime

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Matéria de O DIA

Informante de PM levou à tortura e morte de pedreiro
Amarildo foi submetido a sessão de tortura porque poderia revelar a localização do esconderijo de armas do tráfico
ADRIANA CRUZ , ANGÉLICA FERNANDES , FRANCISCO EDSON ALVES E VANIA CUNHA

Rio - A declaração de informante de um policial militar indiciado no caso Amarildo motivou a tortura do pedreiro na Favela da Rocinha. O inquérito da Divisão de Homicídios (DH) aponta que Amarildo foi pego para ‘averiguação’ porque esse informante do PM Douglas Roberto Vital Machado relatou que a vítima tinha dados sobre o tráfico e, inclusive, sabia a localização do paiol onde a quadrilha escondia as armas. O militar foi um dos 10 indiciados por tortura seguida de morte e ocultação de cadáver do pedreiro. 

Segundo o promotor Homero Freitas, no relatório da DH, Amarildo aparece como um prestador de serviços para o tráfico. “Ele não tinha associação ao tráfico, mas tinha conhecimento das coisas que aconteciam no morro. Ele, com certeza, poderia informar para a polícia onde teriam drogas em depósito e armas”, disse o promotor, ressaltando que a câmera da escadaria de acesso à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) não registrou a saída do pedreiro da sede.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O CASO DO PEDREIRO AMARILDO DE SOUZA - 10 POLICIAIS MILITARES SÃO INDICIADOS POR HOMICIDIO E OCULTAÇÃO DE CADÁVER


Inquérito indicia dez policiais militares pelo desaparecimento de Amarildo

Douglas Corrêa - 
Repórter da Agência Brasil


Rio de Janeiro - A Divisão de Homicídios da Polícia Civil fluminense encaminhou, na noite de hoje (1º), ao Ministério Público do Rio, a conclusão do inquérito sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarido de Souza, de 47 anos. Ele sumiu no dia 14 de julho depois de ser levado para a sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.

O documento indicia dez policiais militares lotados à época na UPP , entre eles, o ex-comandante da unidade, major Edson dos Santos. Todos vão responder pelos crimes de tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. O promotor de Justiça, Homero de Freitas, encarregado do caso, disse que vai oferecer denúncia contra os acusados nos próximos dias.

O advogado da família de Amarildo, João Tancredo, disse que, ao tomar conhecimento da conclusão do inquérito, ligou para Bete, mulher de Amarildo, e declarou que não esperava resultado diferente. Segundo ele, Amarildo foi levado para a sede da UPP, onde foi torturado e morto. "Os policiais que prenderam Amarildo disseram que depois de ouvi-lo o liberam para ir para casa na noite de 14 de julho. Inclusive, o major Edson disse que cumprimentou Amarildo e entregou os documentos a ele".

O advogado João Tancredo explicou que se Amarildo tivesse ido para casa, pelo caminho apontado pelos militares, que leva à localidade conhecida como Dioneia, a câmera instalada 10 metros à frente teria registrado a presença do ajudante de pedreiro descendo as escadarias em direção à casa onde morava, e, de acordo com o advogado, não há imagens da vítima deixando a UPP. "Outras duas câmeras de segurança estavam desligadas ou queimadas, mas essa de acesso à Dioneia e a outra instalada no portão vermelho estavam funcionando e não mostram Amarildo deixando a unidade", disse.

Edição: Aécio Amado
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terça-feira, 1 de outubro de 2013

HOMICÍDIO / CÓDIGO PENAL - AUMENTA TEMPO DE RECLUSÃO PARA O CRIME SIMPLES E QUALIFICADO

SINALIZAR NA DIREÇÃO DE QUE A VIDA PRECISA SER RESPEITADA


Uma pessoa condenada por homicídio simples, recebe uma pena mínima de seis anos de reclusão. Efetivamente, quanto tempo essa pessoa fica recolhida à prisão. A que tipo de fato, de punição e reparação, o autor de um homicídio é submetido ? A vida precisa ser valorizada, um homicídio, seja ele de que natureza for, é um crime gravíssimo, e dessa forma deve ser encarado no código penal. Sem deixar de levar em conta certas situações muito especiais e excepcionalíssimas, incluindo aí a legítima defesa, quem mata o outro não pode ficar impune.

007contraocrime

CCJ aprova projeto que aumenta pena para o crime de homicídio
01/10/2013 - Política - Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou hoje (1º) projeto de lei que aumenta as penas mínimas para crimes de homicídio simples (que não têm agravantes) e qualificados (com agravantes).

Pelo texto aprovado, a pena para o homicídio simples passa de seis para dez anos de reclusão e, para o qualificado, sobe de 12 para 16 anos. O projeto precisa ainda ser votado pelo plenário da Câmara e, se aprovado, seguirá para apreciação do Senado.

O texto original previa elevação da pena somente para o homicídio simples, mas o relator, Valtenir Pereira (PSB-MT), incluiu no substitutivo aumento também para o homicídio qualificado. A sanção prevista no Código Penal "não cumpre as finalidades da pena, pois, além de não atender às exigências da Justiça, não tem a capacidade de inibir a prática do delito”, disse o deputado.

Edição: Nádia Franco
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