terça-feira, 23 de abril de 2013

VIOLÊNCIA - PROFISSIONAIS DE SAÚDE SÃO AGREDIDOS DIARIAMENTE NO RIO DE JANEIRO

A rotina de quem trabalha em Unidades de Saúde é de insegurança e medo. A falta de condições adequadas de atendimento à população, traduzida em demora para o início da consulta e até mesmo de socorro para os casos mais graves, acaba gerando conflitos. De um lado profissionais em número insuficiente  e até pouco preparados, de outro pacientes e familiares, nervosos, preocupados e estressados. Não podendo bater em quem tem culpa pelo caos que é a saúde, ou seja, o prefeito e o governador, a população descarrega sua raiva e indignação em quem está na linha de frente.

Até cinco profissionais da saúde são agredidos por dia no trabalho
A maioria sofre por problemas na unidade onde foram contratados

POR FRANCISCO EDSON ALVES

Rio - Domingo, 16 de setembro de 2012, 7h. A pediatra Sônia Maria Santtana Stender, de 61 anos, é assassinada a tiros após deixar o plantão no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte.

De acordo com colegas de trabalho, ela tinha sido ameaçada de morte pelo pai de um garoto atropelado e que reclamara de suposta demora no atendimento. Até hoje a família da médica chora a morte.

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