UM CASAL DE VIDA E MORTES BASTANTE "COMPLICADAS"
Não é comum alguém estar envolvido em um caso de homicídio, ainda que de início nada se comprove. Mais incomum ainda se envolver em um segundo caso de homicídio, e agora com a comprovação pela polícia, de que seu atual parceiro matou, esquartejou e tentou "cremar" em uma churrasqueira, o corpo da vítima, o zelador Jezi de Souza, 69 anos.
A situação da advogada Ieda Martin, e de seu atual marido Eduardo Tadeu, criminoso confesso, que segundo informações, não trabalha, e vive as custas do pai, um idoso de quase 90 anos, parecem bastante complicadas. Agora, além da difícil tarefa de escapar da acusação de um homicídio, vão ter que se explicar sobre um fato muito estranho ocorrido em 2005. O primeiro marido da advogada Ieda, com quem ela tem um filho de aproximadamente 10 anos, foi assassinado no Rio de Janeiro num suposto assalto. As filhas do primeiro casamento de José Jair, que se separou para viver com Ieda, sempre suspeitaram que ela estava envolvida na morte do pai, mas, não conseguiram provas para incriminá-la. Agora, o caso está sendo reaberto, e se a polícia pediu e a justiça concedeu a prisão temporária de Ieda Martin, é por ter elementos para isso.
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Suspeita de envolvimento na morte de zelador é presa por crime de 2005
A suspeita de envolvimento na morte do zelador Jezi Lopes de Souza, 69, foi presa hoje na capital paulista. A advogada Ieda Cristina Martin, 42, teve prisão temporária decretada, no entanto, por um crime cometido no Rio de Janeiro, em 2005.
Ieda esteve na tarde desta segunda-feira (9), no 13º DP (Casa Verde) para prestar um depoimento sobre a morte do zelador. Ela é suspeita de ter participação, junto com seu marido o publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins, 47, na morte de Souza.
Ela já havia passado uma noite presa, mais foi liberada enquanto a polícia ainda realizava as investigações do crime.
Enquanto falava aos investigadores sobre a morte de Jezi, soube que seria presa por ser suspeita da morte de seu primeiro marido, José Jair Farias, em 2005, no Rio de Janeiro.
Segundo a polícia paulista, José Jair Farias foi morto no Rio por uma arma de mesmo calibre do revólver encontrado no apartamento de Ieda e Eduardo Martins.
A polícia de São Paulo deverá pedir que Ieda permaneça no Estado enquanto conclui o inquérito da morte de Jezi.
O CASO
O zelador Jezi Lopes de Souza teria sido morto no apartamento do casal, na zona norte de São Paulo, sido levado até o Guarujá em uma mala e esquartejado por Eduardo. Ele confessa o crime, mas alega que a morte ocorreu durante uma briga. O delegado do caso declarou na semana passada que um laudo da Polícia Científica desmente a versão apresentada por Eduardo para o crime. A Polícia investiga se o crime não teria sido premeditado.
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