Os criminosos, certos de sua impunidade e em ostensiva e afrontosa demonstração de desprezo pelas Leis, Justiça, Sociedade e Estado de Direito, não fizeram a mínima questão de esconder a procedência das balas que serviram para executar a juíza Patrícia Acioli no dia 11 de agosto.
Conforme matéria do Jornal O Dia, e confirmado agora a noite pelo Comandante da Polícia Militar Coronel Mário Sérgio, os projéteis empregados na execução da juíza, fazem parte de um lote adquirido pela Polícia Militar e distribuído para três batalhões da corporação, inclusive o de São Gonçalo, região onde a 4ª. VARA Criminal do TJ funciona e Patrícia Acioli atuava.
Para o Comandante da PM, embora não se possa afirmar que participaram da ação de execução, está comprovado o envolvimento de policiais no conjunto da trama, no mínimo, fornecendo a munição desviada para emprego no crime.
Não existe crime perfeito, e, o uso de munição “carimbada”, pode ter sido um dos erros dos mandantes e executores da execução. Outros “rabos” certamente foram deixados de fora, e serão aos poucos descobertos, fechando o quebra-cabeça que significa uma investigação desse porte.
Outro erro foi o da execução do crime
A reação diante do fato, por integrantes da Justiça e do Governo é grande, visto que, “deixar barato” significa abrir um “precedente muito perigoso”, que coloca a todos em situação de risco, estejam em patamar de hierarquia que estiverem ou ocupando o cargo que for.
Dessa forma, pressão e cobrança pela elucidação do caso, com identificação e punição dos culpados, indicam, que cedo ou tarde isso vai acabar acontecendo.
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