CORRUPÇÃO MÁXIMA EM PRESÍDIO DE SEGURANÇA NEM TÃO MÁXIMA ASSIM
Celular dentro de cela, em poder de detento que cumpre pena em presídio de segurança dita máxima, mostra o estado em que se encontra o nosso sistema prisional. Em alguns lugares são masmorras medievais, em outros, hotéis de luxo. Tudo vai depender se o apenado pode pagar por certas regalias. Ainda não inventaram um aparelho que impeça a corrupção do ser humano.
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Facebook vira terra sem lei para preso que tem celular
Autoridades e até representante da rede social dizem que controlar posts é missão impossível
POR ANDRÉ PIRES
Mato Grosso do Sul - Com a facilidade de acesso aos celulares, presidiários adotaram uma nova mania: atualizar o Facebook, passatempo que está sem controle das autoridades. Depois de encontrar no Facebook o perfil do detento Carlos Alexandre Matias Alves, que usa o nome Alexandre Riskado Mathias na internet e cumpre pena no presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS), O DIA procurou o responsável pela rede social na América Latina, delegados de polícia, advogados e chefes de segurança. E a conclusão é a de que todos estão de mãos atadas no caso.
“Temos cuidados com os termos de política de uso, mas com o volume de conteúdo de 1 bilhão de pessoas (no mundo) é impossível monitorar tudo”, comenta Alexandre Hohagen, presidente do Facebook na América Latina, que deixa claro que a responsabilidade de desmascará-los não está nas mãos da empresa.
“O Facebook passa a ter responsabilidade a partir de quando é notificado de uma denúncia, o resto é dever do Estado”, ressaltou Denise Milani, advogada especialista em ações na Internet.
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