sexta-feira, 12 de agosto de 2011

EXECUÇÃO DA JUÍZA PATRÍCIA ACIOLI EM NITERÓI - AMEAÇADA E SEM A DEVIDA PROTEÇÃO - FOTOS E VÍDEO

A juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, Patrícia Lourival Acioli, de 47 anos, foi covardemente executada a tiros na noite de ontem (11/08), ainda dentro de seu carro, quando chegava em casa, no Bairro de Piratininga, Região Oceânica de Niterói.

Segundo familiares da vítima ela estava sendo ameaçada por milicianos e traficantes. O jornal O Dia atribui a um primo da juíza executada, a declaração de que ela não dispunha de escolta “por ordem do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio se referindo a Luiz Szveiter, que atualmente  preside o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ),

Considerada uma juíza RÍGIDA, que exarava sentenças quase sempre com condenações longas, Patrícia Lourival foi responsável por condenações de grupos ligados a máfia do óleo, das vans, e também das milícias do Município de São Gonçalo, além de policiais envolvidos em graves desvios de conduta.

Os casos recentes de maior repercussão em que a juíza atuou foram a decretação de prisão de quatro cabos da Polícia Militar e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio que seqüestrava e matava traficantes para depois pedir resgates a comparsas ou parentes das vítimas. Em janeiro deste ano, Patrícia decretou a prisão preventiva de seis policiais acusados de forjar auto de resistência na cidade, e no início da semana, condenou a um ano e quatro meses de prisão, por homicídio culposo, o tenente da PM Carlos Henrique Figueiredo.

Em poucos dias a juíza participaria de um julgamento importante envolvendo milicianos, e é sabido que o seu nome constava de uma lista de 12 pessoas “marcadas para morrer”.

Por tudo isso, não há desculpa, justificativa que possa ser aceita, para que, mesmo contra a vontade da juíza, se é que isso corresponde à verdade, ela não estivesse com segurança. Falhou a Justiça e falhou a Secretaria de Segurança.


Evidente que agora se faz imperioso a identificação e punição exemplar dos mandantes e executores do crime, que, como visto mostraram o seu poder de fogo e certeza de impunidade. Em comboio de carros e motos, num bairro nobre, mataram a juíza, sem nem mesmo tentar forjar que era um roubo seguido de morte, afrontando a sociedade, o governo a justiça e o Estado de Direito.



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