A explosão que ocorreu na tarde de hoje no interior de um Ferro Velho no Bairro de Realengo, causando a morte de um homem e deixando outras cinco pessoas feridas foi provavelmente de uma mina terrestre, artefato bélico de propriedade e responsabilidade do exército.
O fato aconteceu por volta das 14h00 na Rua Manaus, em Realengo, Zona Oeste do Rio, e segundo informações o artefato foi levado de dentro do Campo de Gericinó.
O funcionário do estabelecimento, Bruno Paz, tentou abrir o artefato, que certamente pensou estar desativado, dando marretadas, e acabou provocando a explosão que lhe tirou a vida.
Não é a primeira vez, aliás, são muitas as ocorrências de “artefatos bélicos” encontrados por aí, como se fosse lixo. Fica evidente que o Exército precisa melhorar a segurança de suas Unidades, evitando não só o desvio de armas, como os casos em que catadores invadem especialmente essa área de Gericinó para pegar cápsulas e restos de munição.
Se o exército não consegue guarnecer de forma eficaz seu espaço e garantir a sua própria segurança, como esperar que consiga garantir a do cidadão e as nossas fronteiras.
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