quinta-feira, 22 de maio de 2014

POLÍCIA CIVIL ENCERRA MOVIMENTO - GOVERNADOR PEZÃO VAI CUMPRIR A PROMESSA FEITA POR SÉRGIO CABRAL

ASSUMINDO O ÔNUS DA PALAVRA EMPENHADA

"Deem um voto de confiança. Se não for ao governo, que seja em mim. Estou com vocês e não vou voltar atrás", garantiu Chao, afastando a fama de oportunista que ganhou o movimento. "Não somos oportunistas. Foi uma crise, tanto que o governador nos chamou as pressas para conversar", disse.

O presidente do Sindpol afirmou que durante a longa reunião desta manhã, houve, por parte do governo, diversas tentativas de mudanças nas reivindicações da categoria, mas tudo foi mantido. Chao anunciou uma nova mobilização no dia 13 de junho, na própria Cidade da Polícia, e que no dia 28 do próximo mês, tenha uma doação coletiva de sangue por parte dos policiais.

Pezão tentará incorporar gratificações aos salários dos policiais civis

Governador Luiz Fernando Pezão garantiu após a reunião no Palácio Guanabara que não há clima para greve dos policiais civis do estado - Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

Durou cerca de duas horas e meia a reunião entre o governador Luiz Fernando Pezão e representantes da área de segurança pública do Rio, que aconteceu na manhã desta quinta-feira, no Palácio Guanabara, em Laranjeiras. Logo após o encontro, Pezão afirmou que vai encaminhar até o final de junho para a Alerj um projeto de lei de incorpora a gratificação aos policiais civis, que estão realizando uma paralisação de 48h.

"Mas antes de encaminhar a Alerj, é preciso estudar os prazos e orçamento. Afinal, estamos no último ano de governo", diz.

Pezão, no entanto, minimizou os efeitos da paralisação dos policiais civis e disse não haver clima para greve. De acordo com o governador, nos últimos sete anos, a categoria teve aumento de 147%. Francisco Chao deixou a reunião sem falar com a imprensa. Mas antes do encontro com Pezão, ele disse esperar um acordo entre o governo e o sindicato.

"Fui convocado pelo governador para a reunião e espero que chegue ao fim a negociação salarial, que já dura um ano." De acordo com Chao, a negociação pelo reajuste salarial começou na casa de Pezão, quando este ainda era vice-governador, há cerca de um ano. "O governador sabe o quanto trabalhei para que a situação não chegasse a esse nível", disse.

Já o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, considerou o encontro com o governador positivo e que a reunião possibilitou de que todos pudessem expor suas ideias. Para ele, não há greve, porém, não soube afirmar que a paralisação dos agentes vai continuar.

"Essa é uma decisão sindical, não cabe a chefia da Polícia Civil. Eu apoio todas as reivindicações que foram apesentadas ao governador, mas sou contra qualquer paralisação que chegue a prejudicar a sociedade".

Fonte: O Dia

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